Vida em Poríferos e Cnidários - Capítulo V parte 2

Na reprodução sexuada, alguns testículos e apenas um ovário são formados em épocas desfavoráveis do ano (principalmente),  a partir de células indiferenciadas existentes no corpo. As hidras são hermafroditas.

O único óvulo formado é retirado do ovário e ficam à espera dos espermatozóides lançados na água. A fecundação ocorre no corpo do animal. O zigoto é coberto por uma camada espessa de quitina e após certo tempo de desenvolvimento, permanece na casca até a época favorável. Com sua chegada, a hidra-filha quebra a casca e sai da hidra-mãe e permanece em crescimento até a fase adulta. Uma observação neste processo é que não há larvas, pois o desenvolvimento é direto.

Acompanhe a reprodução (assexuada e sexuada, repectivamente) em cnidários

Vida em Poríferos e Cnidários - Capítulo V parte 1

Os cnidários se reproduzem de duas formas, a assexuada e a sexuada.

Na reprodução sexuada, é feita por brotamento. Brotos laterais em várias fases de crescimento surgem da hidra-mãe e dela se destacam. Esse processo de multiplicação que não ocorre variabilidade genética é propicio em épocas que a hidra é melhor alimentada.

Percebam o broto lateral. Daí surgirá a nova hidra.

Vida em Poríferos e Cnidários - Capítulo IV

Os cnidários são encontrados, basicamente, em dois tipos morfológicos de indivíduos: medusas (natantes) e os pólipos (sésseis). Eles podem formar colônias, como os corais (sésseis) e caravelas (flutuantes).

Cnidócitos ou cnidoblastos

Esses animais possuem uma estrutura chamada de cnidoblasto, ou cnidócito, que são células urticantes que se localizam, principalmente, nos tentáculos. Quando tocados, os cnidócitos lançam os nematocistos, penetrantes possuidores de um longo filamento através do qual, um líquido urticante é ejetado. Essas estruturas servem para a captura de presas e defesa de predadores. Uma vez injetado pode paralisar os animais pequenos, e causar sérios danos aos animais maiores (incluindo o homem).

Outra novidade evolutiva nos cnidários é a presença de neurônios, embora dispostos em modo difuso pelo corpo do animal. Eles também foram os primeiros animais a apresentarem os movimentos de contração e extensão pelo corpo, além de apresentarem deslocamentos.

Vida em Poríferos e Cnidários - Capítulo III

A partir de agora, iniciaremos o estudo dos Cnidários. Seus maiores representantes são as hidras, as medusas, corais e anêmonas-do-mar.

Medusas

Hidras

Anêmonas

 

Corais

  

Os cnidários foram os primeiros animais a desenvolver cavidade digestiva (uma sinapomorfia em relação aos poríferos), o que os capacitou alimentarem-se de porções maiores que, depois serão reduzidas a pedaços menores para uma melhor absorção das células. A digestão é portanto, em parte intracelular, e em outra parte extracelular. Os restos não aproveitados são expelidos pela boca, pois o animal não apresenta ânus.

Na linhagem evolutiva, esses animais foram os primeiros a apresentar tecidos, porém sem formar órgãos. Mesmo assim, foi algo importante para a biologia. Além disso, eles possuem simetria radial, que é aquela em que um eixo passa pelo animal, e não apenas um plano, e as partes se repetem em volta do eixo. 

 Simetria radial em anêmonas. Reparem que é como uma divisão de pizza.

Vida em Poríferos e Cnidários- Capítulo II

Neste capítulo, falaremos um pouco sobre a reprodução dos poríferos.

As esponjas podem se reproduzir de dois modos- de forma sexuada ou assexuada, conforme as condições ambientais. Quanto a reprodução sexuada, a maior parte das esponjas é monóica (apresenta órgãos sexuais de dois sexos), porém, observa-se também espécies dióicas (apresentam sexos separados em indivíduos diferentes).Em relação a reprodução assexuada, as esponjas apresentam um alto grau de regeneração, podem se reproduzir pelo processo de brotamento externo ou interno, fragmentação ou gemulação/gemação (exclusivo das esponjas de água doce), por meio de um broto que formará um nova esponja adulta. Uma esponja produzida de forma assexuada tem exatamente o mesmo material genético de seu genitor.

Reprodução Sexuada: A maior parte das esponjas é hermafrodita, ou seja, possui dois sexos. Os gametas são formados em células chamadas gonócitos- células reprodutoras primordiais,que são derivados dos amebócitos (células que agem como fagócito e ajudam na assimilação e excreção). Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos (células endodérmicas coanadas e flageladas que revestem a cavidade de uma esponja) e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia (folheto não celular de consistência gelatinosa,existente entre o exoderma e o endoderma) e promovem a fecundação. A maioria das esponjas é vivípara,ou seja,completamente desenvolvidas e capazes de viver de forma independente, depois da fertilização o zigoto é retido e recebe nutrientes da esponja parental até que uma larva flagelada seja liberada, que nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.

                                          

Reprodução Assexuada: Podem ocorrer de três formas: por Brotamento(A), quando o broto formado por amebócitos surge no corpo da esponja,podendo se soltar e dar origem a um novo indivíduo ou permanecer preso,formando colônias; por Fragmentação(B),quando pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos,pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração e por Gemulação(C),que é quando ocorre em espécies de água doce,formam-se gêmulas- estruturas de resistência que se formam no interior do corpo de uma esponja,são compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.

                      

Vida em Poríferos e Cnidários - Capítulo I - parte2

Dando continuidade ao capítulo I, veremos a organização do corpo dos poríferos.

Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio. Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo. 

Eles filtram a água com os seus poros, que são pequenos orifícios em seu corpo. Água "sugada" encontra a cavidade denominada átrio. Observe também que a parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme. Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos.

O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada espongina.